Gosto da maneira como as pessoas falam dos tímidos. Dos seus conselhos. Dos seus risos. Gosto quando dizem " qual é o problema?". O problema é quase sempre enorme, porque a realidade de um tímido é vista de um ângulo estranho o que torna os caminhos quase sempre mais longos. É como se existisse sempre uma ilusão de óptica. ( há tímidos que nunca chegam a perceber que é uma ilusão de óptica...)
O tímido vive preso ás teias que ele imagina que estão lá, à vergonha do bloqueio sempre presente e á voz que o segue e que lhe diz " não vais conseguir".
Para quem não é tímido e não compreende os tímidos : imaginem algo que vos seja dificil realizarem ou do qual tenham vergonha. Agora pensem que para um tímido qualquer acção que vos é banal se reduz ao vosso problema inultrapassável.
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Wednesday, March 30, 2005
Sunday, March 27, 2005
Hipercubo
Com o braço direito engessado e umas férias de páscoa desertas, o meu tempo tão disponível tornou-se num monte de segundos organizados, que educadamente passaram...
Ao menos sempre aproveitei para ver alguns filmes, e em boa hora o fiz porque um dos que aluguei foi O Hipercubo, o segundo filme de O Cubo, que eu já tinha visto. Sendo o primeiro mais matemático e o segundo mais físico introduzindo as realidades paralelas ou a relatividade do espaço e do tempo, o que interessa é que descobri a existência desse objecto teorico de quatro dimensões: o hipercubo. Depois de algumas rápidas pesquisas pela net, encontrei algumas informações deslumbrantes sobre a quarta dimensão espacial e o modo como o hipercubo ( o correspondente ao cubo na 4º dimensão) se pode projectar no nosso mundo 3D, assim como uma sombra dum cubo 3D aparece no plano...
Cheguei mesmo ao ponto de encontrar informação sobre o numero de vértices, arestas, quadrados e cubos que um hipercubo supostamente tem... É por isso que por vezes acho que a matemática consegue ter mais poder do que a física. Ao ser mais abstrata é mais ilimitada.
Só é pena não podermos mesmo ver o hipercubo... isso deixa-me a pensar em tudo o que existe e eu não vejo...
Ao menos sempre aproveitei para ver alguns filmes, e em boa hora o fiz porque um dos que aluguei foi O Hipercubo, o segundo filme de O Cubo, que eu já tinha visto. Sendo o primeiro mais matemático e o segundo mais físico introduzindo as realidades paralelas ou a relatividade do espaço e do tempo, o que interessa é que descobri a existência desse objecto teorico de quatro dimensões: o hipercubo. Depois de algumas rápidas pesquisas pela net, encontrei algumas informações deslumbrantes sobre a quarta dimensão espacial e o modo como o hipercubo ( o correspondente ao cubo na 4º dimensão) se pode projectar no nosso mundo 3D, assim como uma sombra dum cubo 3D aparece no plano...
Cheguei mesmo ao ponto de encontrar informação sobre o numero de vértices, arestas, quadrados e cubos que um hipercubo supostamente tem... É por isso que por vezes acho que a matemática consegue ter mais poder do que a física. Ao ser mais abstrata é mais ilimitada.
Só é pena não podermos mesmo ver o hipercubo... isso deixa-me a pensar em tudo o que existe e eu não vejo...
Wednesday, March 23, 2005
Genial
Ao ver a biografia de Beethoven que deu num dos canais por cabo, não pude deixar de me voltar a impressionar… Que génio era Beethoven, para perder a audição ainda jovem e ainda arranjar arte para escrever a 9º sinfonia, mesmo sem ouvir os sons que produzia…
Como reagiríamos nós se nos roubassem justamente o sentido que nos dá vida?
Eu, não me imagino sem ouvir… Sem ouvir música, sem ouvir os sons calmos da Natureza, sem ouvir os tons das vozes que me rodeiam. Acabo sempre por gostar ou não de uma pessoa através do seu timbre. Se não a ouvir, não a conheço. Que seria de mim sem este sentido que me conecta ao Mundo?
Beethoven, era sob todos os aspectos, genial!
Como reagiríamos nós se nos roubassem justamente o sentido que nos dá vida?
Eu, não me imagino sem ouvir… Sem ouvir música, sem ouvir os sons calmos da Natureza, sem ouvir os tons das vozes que me rodeiam. Acabo sempre por gostar ou não de uma pessoa através do seu timbre. Se não a ouvir, não a conheço. Que seria de mim sem este sentido que me conecta ao Mundo?
Beethoven, era sob todos os aspectos, genial!
Monday, March 21, 2005
Dia Mundial da Poesia e da Árvore
Gostava tanto de me encontrar na vida
com o à-vontade desta cerejeira
e sentir a terra na raiz
e dar versos ou florir desta maneira.
Abrir os braços e deixar cair
flores, folhas ou o que quer que seja,
e ver o tempo, como um bicho verde,
a roer o coração de uma cereja.
Eugénio de Andrade
com o à-vontade desta cerejeira
e sentir a terra na raiz
e dar versos ou florir desta maneira.
Abrir os braços e deixar cair
flores, folhas ou o que quer que seja,
e ver o tempo, como um bicho verde,
a roer o coração de uma cereja.
Eugénio de Andrade
Sunday, March 20, 2005
Mundos Paralelos
Pensei em escrever sobre esta fantástica trilogia hoje, porque acabei de lê-la no Verão e ainda hoje, de vez em quando me pica a memória. Fantásticos os livros, que nos fazem ver as imagens e que modelam os nossos sentimentos. Foi tão intenso, que nunca mais voltei a ler…
No primeiro livro, Os Reinos do Norte, Philip Pullman conta-nos a história de Lyra, uma menina inglesa rebelde que vive num mundo muito semelhante ao nosso, mas com uma diferença: neste mundo cada pessoa tem um génio. Estes seres, assumem a forma do animal que melhor representa a personalidade da pessoa que complementam. Fazem o papel de almas ainda que bastante independentes. Este pormenor magnífico é na minha opinião o mais excelente de todos. A capacidade de materialização do nosso interior.
Quando no segundo livro ela encontra Will, que é um rapaz do nosso mundo, a história fica mais realística. Mais uma vez ,divina a parte em que Will tem a faca subtil e com ela abre janelas que lhe permitem passar entre os Mundos. O terceiro, é a conclusão de tudo e o fim é algo trágico, e o modo como tudo aquilo acontece ( depôs de termos lido todas aquelas páginas onde quase acreditamos que aquilo é verdade e que eles existem mesmo) faz-nos ter pena… Talvez nem seja o desfecho em si, que me provocou este sentimento, mas sim o decurso da história e o modo subtil como foi escrita.
Momentos que me recordo sempre: quando Lyra encontra um criança no Norte sem génio, que desesperadamente se agarra a um peixe para colmatar o vazio que a vai acabar por matar; quando Will perde dois dedos ao obter a faca e o modo como nenhum ser mágico lhe restitui os dedos até ao fim; e por último quando Lyra deixa Pantalaimon no cais para entrar no mundo dos mortos… muito bem descrita a dor de abandonarmos a nossa alma…
Para uma pessoa apaixonada por outros mundos e dimensões como eu, a trilogia é perfeita. Para além dos pormenores humanos, existe uma lição de física e teologia por detrás de tudo e os livros têm um fio condutor que acaba com uma lógica impressionante. Quem leu, sabe do que falo. Quem não leu, não sabe o que perde…:)
No primeiro livro, Os Reinos do Norte, Philip Pullman conta-nos a história de Lyra, uma menina inglesa rebelde que vive num mundo muito semelhante ao nosso, mas com uma diferença: neste mundo cada pessoa tem um génio. Estes seres, assumem a forma do animal que melhor representa a personalidade da pessoa que complementam. Fazem o papel de almas ainda que bastante independentes. Este pormenor magnífico é na minha opinião o mais excelente de todos. A capacidade de materialização do nosso interior.
Quando no segundo livro ela encontra Will, que é um rapaz do nosso mundo, a história fica mais realística. Mais uma vez ,divina a parte em que Will tem a faca subtil e com ela abre janelas que lhe permitem passar entre os Mundos. O terceiro, é a conclusão de tudo e o fim é algo trágico, e o modo como tudo aquilo acontece ( depôs de termos lido todas aquelas páginas onde quase acreditamos que aquilo é verdade e que eles existem mesmo) faz-nos ter pena… Talvez nem seja o desfecho em si, que me provocou este sentimento, mas sim o decurso da história e o modo subtil como foi escrita.
Momentos que me recordo sempre: quando Lyra encontra um criança no Norte sem génio, que desesperadamente se agarra a um peixe para colmatar o vazio que a vai acabar por matar; quando Will perde dois dedos ao obter a faca e o modo como nenhum ser mágico lhe restitui os dedos até ao fim; e por último quando Lyra deixa Pantalaimon no cais para entrar no mundo dos mortos… muito bem descrita a dor de abandonarmos a nossa alma…
Para uma pessoa apaixonada por outros mundos e dimensões como eu, a trilogia é perfeita. Para além dos pormenores humanos, existe uma lição de física e teologia por detrás de tudo e os livros têm um fio condutor que acaba com uma lógica impressionante. Quem leu, sabe do que falo. Quem não leu, não sabe o que perde…:)
Saturday, March 19, 2005
Surpresas
Ontem, depois de um grande jantar, fui à festa de Ambiente, na Expo. Para além de a noite ter sido muito agradavel, foi insperadamente surpreendente. Por vezes, é quando já não esperamos nada que os caminhos mais estranhos e imprevisiveis se mostram, dando-nos a conhecer que tudo é possível, se tivermos audácia para os seguir.
Tuesday, March 15, 2005
Esta Noite
Gostava que esta noite
tivessem pena de mim
e me dessem umas
asas,
e eu fosse um Ícaro
com um fim diferente.
Gostava que a Lua
estivesse ao alcance
do meu braço estendido
E que as asas, planassem
ao vento,
murmurando consolos
escondidos, nas penas
que tivessem de mim.
In "De vez em quando" - Lúcia/2002
tivessem pena de mim
e me dessem umas
asas,
e eu fosse um Ícaro
com um fim diferente.
Gostava que a Lua
estivesse ao alcance
do meu braço estendido
E que as asas, planassem
ao vento,
murmurando consolos
escondidos, nas penas
que tivessem de mim.
In "De vez em quando" - Lúcia/2002
Monday, March 14, 2005
Princípios
Podíamos saber um pouco mais
da morte. Mas não seria isso que nos faria
ter vontade de morrer mais
depressa.
Podíamos saber um pouco mais
da vida. Talvez não precisássemos de viver
tanto, quando só o que é preciso é saber
que temos de viver.
Podíamos saber um pouco mais
do amor. Mas não seria isso que nos faria deixar
de amar ao saber exactamente o que é o amor, ou
amar mais ainda ao descobrir que, mesmo assim, nada
sabemos do amor.
Nuno Júdice
da morte. Mas não seria isso que nos faria
ter vontade de morrer mais
depressa.
Podíamos saber um pouco mais
da vida. Talvez não precisássemos de viver
tanto, quando só o que é preciso é saber
que temos de viver.
Podíamos saber um pouco mais
do amor. Mas não seria isso que nos faria deixar
de amar ao saber exactamente o que é o amor, ou
amar mais ainda ao descobrir que, mesmo assim, nada
sabemos do amor.
Nuno Júdice
Saturday, March 12, 2005
Sonhos
Hoje sonhei, que perto da minha casa podia ver a torre Eiffel. A estranheza e a simplicidade do facto é o que torna os sonhos tão fantásticos. E também um excelente meio para nos conhecermos. Por vezes quando sonhamos é como se a realidade que nos circunda viesse em codigo, num puzzle que so nós proprios sabemos fazer. E cabe-nos descobrir a charada, para fazermos a proxima jogada em consciencia. Muitas vezes o sonho é a melhor maneira que temos de falar com nós proprios. É como se comunicassemos com o outro "eu", o que se alimenta da nossa alma e vive do outro lado espelho. E é como se ele nos dissesse como nos sentimos, o que queremos, do que temos medo. Na verdade nós não sabemos assim tanto sobre o que somos...
E lá estava eu, a sonhar com Paris no meu sonho, mas a suspirar por uma torre Eiffel, bem visivel aos meus olhos... Espantoso como as distâncias podem ficar tão relativas.
E lá estava eu, a sonhar com Paris no meu sonho, mas a suspirar por uma torre Eiffel, bem visivel aos meus olhos... Espantoso como as distâncias podem ficar tão relativas.
Thursday, March 10, 2005
Impossible is nothing
Adoro o anuncio da Adidas. Aquele em que um rapaz está a dormir, entra em diversos sítios, por diversas direcções e em diversas perspectivas, acabando por voltar à cama. Simplesmente perfeito: a música, a ideia e a excelente concretização. Uma breve passagem pelo país das maravilhas, vista de outro ângulo :) Afinal... Impossible is nothing!
Tuesday, March 08, 2005
Dia da mulher
Para que o dia da mulher não seja só um presente ou uma flor para as senhoras... aqui fica um post dedicado a todas as mulheres que ao longo dos tempos se revoltaram contra a sua condição sub-humana, e que tornaram possível que hoje, eu pudesse estudar numa faculdade, pudesse usar calças, pudesse votar e que (mais coisa menos coisa) me garantiram um tratamento humano. E já agora, e porque o mundo ainda não é perfeito, este dia também deve ser dedicado às mulheres, que hoje continuam a não se resignar e que contribuem para que o mundo seja, não mais feminino, mas equilibrado e justo.
Monday, March 07, 2005
Atletismo
Este fim de semana lá se foram os campeonatos de atletismo. Para variar lá segui o mais que pude. Há sempre algo que me fascina no desporto... E então estes campeonatos: têm bandeiras e hinos ( que eu adoro) e emoção ao máximo. Vibro tanto como num jogo de futebol...
E sendo assim, adorei a vitoria da Naide Gomes :) , o concurso de salto à vara feminino onde a Yelena Isinbayeva bateu mais um record do mundo, e ainda me fartei de rir quando na estafeta de 4x400m um espanhol caiu levando a espanha a acabar em ultimo.
O concurso que segui com mais emoção foi o de salto em altura masculino ( um dos que mais gosto) onde o título esteve dificil de atribuir, mas acabou por ler arrebatado pelo sueco Stefan Holm que saltou 2,40m!
De referir também que os campeonatos estavam muito mal organizados (além daquele erro quase fatal no comprimento...), e a realização deixou muito a desejar...
E sendo assim, adorei a vitoria da Naide Gomes :) , o concurso de salto à vara feminino onde a Yelena Isinbayeva bateu mais um record do mundo, e ainda me fartei de rir quando na estafeta de 4x400m um espanhol caiu levando a espanha a acabar em ultimo.
O concurso que segui com mais emoção foi o de salto em altura masculino ( um dos que mais gosto) onde o título esteve dificil de atribuir, mas acabou por ler arrebatado pelo sueco Stefan Holm que saltou 2,40m!
De referir também que os campeonatos estavam muito mal organizados (além daquele erro quase fatal no comprimento...), e a realização deixou muito a desejar...
Thursday, March 03, 2005
Mais comboios
Finalmente puseram em circulação mais comboios na linha de Sintra... Agora posso viajar todos os dias sentada, ao pé da janela. Espantoso como uma simples medida pode afectar a minha reflexão de todos os dias. Conheço a paisagem de cor, e nem mesmo assim gosto dela. Mas preciso de ir agarrada ao vidro, para ir procurando aquilo que vai faltando na nossa vida tão regulada. ( Ás vezes quando encontro o que procuro, apetece-me seguir em frente no comboio e continuar a viagem.)
Wednesday, March 02, 2005
O tempo
Por vezes tenho vontade de arriscar tudo. Por vezes tenho receio que o tempo passe enquanto eu espero... Por vezes não sei se me admire ou me recrimine. Inevitavelmente o tempo passa.
"Não creias, Lídia que nenhum estio
Por nós perdido possa regressar
Oferecendo a flor
Que adiámos colher.
Cada dia te é dado uma só vez
E no redondo círculo da noite
Não existe piedade
Para aquele que hesita.
Mais tarde será tarde e já é tarde.
O tempo apaga tudo menos esse
Longo indelével rasto
Que o não-vivido deixa.
Não creias na demora em que te medes.
Jamais se detém Kronos cujo passo
Vai sempre mais à frente
Do que o teu próprio passo" Sophia de Mellho Breyner
Que já é tarde, isso é. Agora resta saber o que foi o "não vivido"...
"Não creias, Lídia que nenhum estio
Por nós perdido possa regressar
Oferecendo a flor
Que adiámos colher.
Cada dia te é dado uma só vez
E no redondo círculo da noite
Não existe piedade
Para aquele que hesita.
Mais tarde será tarde e já é tarde.
O tempo apaga tudo menos esse
Longo indelével rasto
Que o não-vivido deixa.
Não creias na demora em que te medes.
Jamais se detém Kronos cujo passo
Vai sempre mais à frente
Do que o teu próprio passo" Sophia de Mellho Breyner
Que já é tarde, isso é. Agora resta saber o que foi o "não vivido"...
Tuesday, March 01, 2005
Gostar demasiado
Depois de os últimos dias de férias terem sido aproveitados ao máximo, o normal regresso às aulas representa o regresso à realidade.
Não que estivesse mal em férias, mas o facto de gostar do que faço impede-me de me abstarir completamente.
Antes de ter mudado de curso, sempre tinha sido imprecisa a decisão de ir para a faculdade... A minha impusição a mim própria seria sempre aplicar-me em algo que realmente gostasse. Foi muito dificil perceber-me , mas estas são as melhores conquistas. Agora que gosto do que faço e que quase perdi a tentação de "chorar" por um dom, não consigo desligar-me por completo em quinze dias, nem a minha alma consegue deixar de sentir saudades. Gosto demasiado para isso. É sempre o preço a pagar quando nos envolvemos demasiado.
Não que estivesse mal em férias, mas o facto de gostar do que faço impede-me de me abstarir completamente.
Antes de ter mudado de curso, sempre tinha sido imprecisa a decisão de ir para a faculdade... A minha impusição a mim própria seria sempre aplicar-me em algo que realmente gostasse. Foi muito dificil perceber-me , mas estas são as melhores conquistas. Agora que gosto do que faço e que quase perdi a tentação de "chorar" por um dom, não consigo desligar-me por completo em quinze dias, nem a minha alma consegue deixar de sentir saudades. Gosto demasiado para isso. É sempre o preço a pagar quando nos envolvemos demasiado.
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