"A questão de as leis da matemática estarem relacionadas com a realidade não é uma certeza; o estarem correctas não faz com que estejam necessariamente relacionadas com a realidade."
Albert Einstein
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Thursday, June 30, 2005
Wednesday, June 22, 2005
Part of that World
Temos dias em que compreendemos a Pequena Sereia.
I wanna be where the people are
I wanna see wanna see 'em dancing
walking around on those(what do you call 'em? oh, feet)
flipping your fins you don't get to far
legs are required for jumping, dancing
strolling along down a(what's that word again?) street
up where they walk
up where they run
up where they stay all day in the sun
wandering free
wish I could be
part of that world
what would I give
if I could liveout of these waters?
what would I pay
to spend a day
warm on the sand?
I wanna be where the people are
I wanna see wanna see 'em dancing
walking around on those(what do you call 'em? oh, feet)
flipping your fins you don't get to far
legs are required for jumping, dancing
strolling along down a(what's that word again?) street
up where they walk
up where they run
up where they stay all day in the sun
wandering free
wish I could be
part of that world
what would I give
if I could liveout of these waters?
what would I pay
to spend a day
warm on the sand?
Tuesday, June 21, 2005
Uma sala vazia
A semana passada assisti ao concerto mais estranho... Uma banda de jazz portuguesa do Montijo (cujo nome não percebi) composta por dois trompetes, uma tuba, uma trompa, um trombone e uma bateria tocaram durante quase duas horas para uma audiência de 10 pessoas. Apesar de ter gostado muito, sentiu-se claramente a falta do calor do público e aquele ambiente que entusiasma os artistas. Por outro lado, foi tão intimista que me senti privilegiada por estar ali sentada, quase a ter um concerto exclusivo.
No meio de tudo isto, tive tempo para apreciar com muito deleite os sons de todos os instrumentos. Fixei-me à vez em cada um deles, mas o meu preferido foi , sem dúvida o trombone. Talvez porque o rapaz tocava muito bem, talvez porque o instrumento tem um som forte e ligeiramente rouco, o que é facto é que adorei. Gostamos tanto e aplaudimos tanto, que no fim, eles acabaram por tocar mais uma...
No meio de tudo isto, tive tempo para apreciar com muito deleite os sons de todos os instrumentos. Fixei-me à vez em cada um deles, mas o meu preferido foi , sem dúvida o trombone. Talvez porque o rapaz tocava muito bem, talvez porque o instrumento tem um som forte e ligeiramente rouco, o que é facto é que adorei. Gostamos tanto e aplaudimos tanto, que no fim, eles acabaram por tocar mais uma...
Saturday, June 18, 2005
Poemas matemáticos
A solução para a minha
Equação tão estranha,
Neste mundo de resultados tão reais
Só podias ser tu:
Um número imaginário.
Lúcia
Equação tão estranha,
Neste mundo de resultados tão reais
Só podias ser tu:
Um número imaginário.
Lúcia
Friday, June 17, 2005
Fairy Tales
Fairy tales are more than true: not because
they tell us dragons exist, but because
they tell us that dragons can be beaten.
G.K.Chesterton
they tell us dragons exist, but because
they tell us that dragons can be beaten.
G.K.Chesterton
Monday, June 06, 2005
Começo a conhecer-me.Não existo.
Começo a conhecer-me. Não existo.
Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram,
Ou metade desse intervalo, porque também há vida...
Sou isso, enfim...
Apague a luz, feche a porta e deixe de ter barulhos de chinelos
no corredor.
Fique eu no quarto só com o grande sossego de mim mesmo.
É um universo barato.
Álvaro de Campos
Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram,
Ou metade desse intervalo, porque também há vida...
Sou isso, enfim...
Apague a luz, feche a porta e deixe de ter barulhos de chinelos
no corredor.
Fique eu no quarto só com o grande sossego de mim mesmo.
É um universo barato.
Álvaro de Campos
Thursday, June 02, 2005
A cigarra e a formiga
A propósito de um concurso televisivo recordei a fábula da cigarra e da formiga. Desde sempre que gosto de fábulas. A moral súbtil desta história não é apenas o facto que todos sabemos: a cigarra cantou durante todo o Verão e quando chegou o Inverno ficou sem casa e sem comida. Para mim, a fábula mostra o que na realidade se passa em cada momento da nossa vida: para tudo o que fazemos existe uma consequência. Podemos ser a cigarra e cantarmos enquanto quisermos, mas sabemos que mais tarde vamos ser prejudicados por não termos trabalhado. Mas tambéma formiga sofre as suas consequências: pode ficar quentinha durante o Invern com todo o alimento que recolheu, mas suporta a tristeza de nunca ter cantado o Verão.
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