Liberdade
Aqui nesta praia onde
Não há nenhum vestígio de impureza,
Aqui onde há somente
Ondas tombando ininterruptamente,
Puro espaço e lúcida unidade,
Aqui o tempo apaixonadamente
Encontra a própria liberdade.
Sophia de Mello Breyner Andreson
( 4 anos após a sua morte, a 2 Julho)
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Sunday, June 29, 2008
Tuesday, June 24, 2008
As 10 razões da minha permanência
1. Ver o sol debaixo de água
2. Sentir o vento na cara enquanto o barco corta as ondas
3. Ouvir a música de notas perfeitas
4. Sentir a corda do baixo nos dedos e ouvir o som vibrar no coração
5. Abrir os braços e deixar o vento bater nas costas num passeio de bicicleta
6. A adrenalina de estar só num sítio que não conheço
7. O som do mar
8. O cheiro da roupa lavada à janela
9. Entrar num avião
10. A sensação de abismo da montanha russa
2. Sentir o vento na cara enquanto o barco corta as ondas
3. Ouvir a música de notas perfeitas
4. Sentir a corda do baixo nos dedos e ouvir o som vibrar no coração
5. Abrir os braços e deixar o vento bater nas costas num passeio de bicicleta
6. A adrenalina de estar só num sítio que não conheço
7. O som do mar
8. O cheiro da roupa lavada à janela
9. Entrar num avião
10. A sensação de abismo da montanha russa
Friday, June 13, 2008
Orion
É vergonha que sentes. É como se tivesses publicado o teu coração. Venderam-se as pétalas da tua pele, e agora alguém sente com os teus sentidos.
É noite. Não há por onde fugir. Quanto maior é o mundo, mais estrelas te observam. Admite que perdeste o controlo, desta vez não sabes o que fazer. Refugias-te nesse sorriso entrecortado que te matará. Deglutes o veneno devagar, na esperança que a tua rudeza o mate também. Mas as estrelas não o vêem, portanto ele não tem necessidade de morrer.
(Uma tristeza consome o teu orgulho. As tuas rosas já não choram. Até isso te roubaram.
Revoltaste, choras sem lágrimas tuas pelas lágrimas. E uma solidão imensa cresce como um balão no pequeno espaço do teu amor.)
As estrelas vêem. Continuamente. Ainda assim guardas a tua tristeza no bolso do casaco. As aparências também enchem espaços. Também regam rosas.
Só não cegam as estrelas.
É noite. Não há por onde fugir. Quanto maior é o mundo, mais estrelas te observam. Admite que perdeste o controlo, desta vez não sabes o que fazer. Refugias-te nesse sorriso entrecortado que te matará. Deglutes o veneno devagar, na esperança que a tua rudeza o mate também. Mas as estrelas não o vêem, portanto ele não tem necessidade de morrer.
(Uma tristeza consome o teu orgulho. As tuas rosas já não choram. Até isso te roubaram.
Revoltaste, choras sem lágrimas tuas pelas lágrimas. E uma solidão imensa cresce como um balão no pequeno espaço do teu amor.)
As estrelas vêem. Continuamente. Ainda assim guardas a tua tristeza no bolso do casaco. As aparências também enchem espaços. Também regam rosas.
Só não cegam as estrelas.
Alice
Wednesday, June 11, 2008
Porque o meu coração está em Lisboa
"Sometimes I feel like my only friend
Is the city I live in,
the city of angelsLonely as I am,
together we cry"
Under the Bridge - Red Hot
Is the city I live in,
the city of angelsLonely as I am,
together we cry"
Under the Bridge - Red Hot
Thursday, June 05, 2008
Monday, June 02, 2008
Dia da Criança
"As pessoas grandes nunca percebem nada sozinhas e uma criança acaba por se cansar de ter que estar sempre a explicar-lhes tudo"
O principezinho - Antoine de Saint-Exupéry
O principezinho - Antoine de Saint-Exupéry
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