Perdoa a Amélie.
Ela tem uma curiosa forma de não entender o mundo. Uma forma quase romântica e apaixonada de se perder. Chega a ser atraente a forma como não vê os eternos postes do seu caminho tão irregular.
Mas não te iludas. Para ela, que efectivamente é cega, esses movimentos não são mais do que pequenos passos tontos e incertos para um precipício. Que crê ser eminente a cada passo que dá. Tem nela a convicção profunda de uma vida de roleta russa.
Não vê se lhe estendes a mão. Não vê se a olhas com esses olhos de Mar.
Ela vê os olhos que poderás não ter. As mãos que poderão fugir. O mundo que lhe vive na cabeça e que podes tornar real.
Não queres. Mas ela não sabe. Nunca saberá, porque nunca enfrentará a realidade.
Ela tem uma curiosa forma de não entender o mundo. Uma forma quase romântica e apaixonada de se perder. Chega a ser atraente a forma como não vê os eternos postes do seu caminho tão irregular.
Mas não te iludas. Para ela, que efectivamente é cega, esses movimentos não são mais do que pequenos passos tontos e incertos para um precipício. Que crê ser eminente a cada passo que dá. Tem nela a convicção profunda de uma vida de roleta russa.
Não vê se lhe estendes a mão. Não vê se a olhas com esses olhos de Mar.
Ela vê os olhos que poderás não ter. As mãos que poderão fugir. O mundo que lhe vive na cabeça e que podes tornar real.
Não queres. Mas ela não sabe. Nunca saberá, porque nunca enfrentará a realidade.