Am I some kind of monster?
Ensinam-nos na escola que o Monstro é aquele ser devasso e horrendo. Acorrentador de consciencias. Que o Monstro é o vilão e que a maldade lhe nasceu como nos nasce o Amor.
Mas a minha consciencia estava acorrentada à Liberdade.
Am I some kind of monster?
E eu sempre lutei contra esses acorrentadores de monstros. Pobres almas fechadas numa aparencia pestilenta. Presos naquela necessidade ancestral de que é preciso um vilao. Porque sem viloes nao há herois.
Am I some kind of monster?
E Amo os Monstros como nao amo as pessoas. Ha quem prefira os animais. Outros preferem as pedras. Eu sempre perdi o coracão por Monstros. Eles sempre deram o coracão por mim, Eu sempre fui a razão pela qual eles matam.
Am I some kind of monster?
Mas de quando em vez, o vento sopra. E eu vou com o vento, acorrentada à minha Liberdade. E há um monstro que chora.
Na suavidade da noite, o machado perde a fogosidade da Morte.
Am I a person? Or just some kind of monster?