Serei sempre o leão.
Não posso fugir a esse desígnio. Não são as estrelas que o determinam. Mas a minha sede de caçador. A minha eterna frieza. A minha rudeza de amar.
Mas tenho em mim a doçura da ovelha. A sua eterna inocência. Tenho até em mim, o amor da ovelha pelo seu predador. Esse amor errado. Desmedido de tão improvável e incoerente. Tenho.
Mas não chega.
Porque o leão sou eu. Quem habita a noite, quem desenha caminhos incertos. Quem se perde. Quem caça e mata. Quem nunca morre.
Quem espera pela ovelha sou eu.
Não posso fugir a esse desígnio. Não são as estrelas que o determinam. Mas a minha sede de caçador. A minha eterna frieza. A minha rudeza de amar.
Mas tenho em mim a doçura da ovelha. A sua eterna inocência. Tenho até em mim, o amor da ovelha pelo seu predador. Esse amor errado. Desmedido de tão improvável e incoerente. Tenho.
Mas não chega.
Porque o leão sou eu. Quem habita a noite, quem desenha caminhos incertos. Quem se perde. Quem caça e mata. Quem nunca morre.
Quem espera pela ovelha sou eu.
Alice
1 comment:
Apesar de nao poder dizer que concordo inteiramente com o texto, devo dizer que a ideia que o sustenta é bastante engraçada e que gosto muito do texto. A descriçao do leao e da ovelha muito bem desenvolvida sem, no entanto, limitar qualquer imaginaçao ou divagaçao.
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