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Thursday, March 07, 2024

Tanta vez que me doeram as costelas

Caí e doem-me as costelas. Uma dor por dentro, que as minhas mãos não apalpam. Deito-me e não consigo dormir, há uma intermitência de latejar que não me deixa. A cada golfada de ar que me mantém viva, aquele aperto no peito. Estamos vivos e estamos a morrer.

Caí e doem-me as costelas. E é bom.  Tanta vez que me doeram as costelas e não tinha caído.

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