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Tuesday, February 02, 2010

Desabafo II

Nunca saberás se era eu. Nunca saberás se era mesmo eu que vias quando olhavas o mar absorto, ou se eu era a tua saudade materializada num corpo. Por vezes, o corpo perfeito.
Nunca saberás se o teu amor era esse pedaço de melancolia que te ficou agarrado ao coração. Ou se me amaste porque sabias que o meu coração não tinha pedaços.
Talvez nunca venhas a saber. Talvez te iludas com a confusão permanente da mentira.
Mas eu sei que tu nunca me amaste. A tua dúvida nunca me mentiu.

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