As breves férias levaram-me numa viagem nostálgica ao Porto. Primeiro a ribeira fresca e a ponte férrea. Depois a praça da Liberdade, os Clérigos e Gaia. Continuou a preferir o rio e aquela paisagem rústica e triste. Descobri que tinha saudades de estar sentada naquele granito a olhar o rio tão perto e ver aquela ponte tão macia. Saudades que tinham ficados presas, à espera que chegasse.
Depois Espanha, Vigo. Uma cidade iluminada e alegre. Cores vivas, uma ria a perder de vista, o velho e o moderno que convivem.
Entre isso, atravessei a fronteira. A divisão feita pelo rio Minho, nas suas águas escuras. E passei ainda por Viana do Castelo e o rio Lima, Caminha e Barcelos.
Os roteiros de um viajante eterno.
Eternamente preso ao Tejo.
1 comment:
O tejo e o Douro quase sao antagonicos. Nao sei porque, quando olho o Tejo vejo sempre luz, alegria, uma certa brisa fresca existencialista que dá alento à vida.
O Douro é fundo e escuro, convida à tristeza e qo arrastar dos dias. Talvez por ser escuro e ter fios dourados na superficiei a lembrarem lagrimas.
Talvez porque viva para o Douro. Mas volte sempre, lealmente, para o Tejo.
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