As viagens crescem na minha alma. Medram como as ervas daninhas.
Passei demasiado tempo à janela quando era pequena. Nunca me conseguiram convencer que o interior da casa era o mais interessante. E eu cresci com as estações do ano na cidade. As andorinhas e as nuvens. O cheiro permanente do desconhecido.
O vento.
Às vezes a mochila saía do armário. E eu sentava-me à janela com ela.
Primeiro foi o interior da casa que não me chegava. Depois foi o interior da escola. O interior da faculdade. O interior da cidade. Depois não me chegou o interior das pessoas.
E eu continuei à janela. Às vezes com a mochila. A maior parte das vezes sem ela.
Até que um dia a própria janela não me chegou. Não me contentava com o interior do infinito. Então peguei na mochila e sai da janela. Em busca do fim do mundo.
“ Vais morrer quando encontrares o Fim do Mundo.”
Não vou, não.
“Mais longe do que o fim do mundo está o fim do coração.“
Passei demasiado tempo à janela quando era pequena. Nunca me conseguiram convencer que o interior da casa era o mais interessante. E eu cresci com as estações do ano na cidade. As andorinhas e as nuvens. O cheiro permanente do desconhecido.
O vento.
Às vezes a mochila saía do armário. E eu sentava-me à janela com ela.
Primeiro foi o interior da casa que não me chegava. Depois foi o interior da escola. O interior da faculdade. O interior da cidade. Depois não me chegou o interior das pessoas.
E eu continuei à janela. Às vezes com a mochila. A maior parte das vezes sem ela.
Até que um dia a própria janela não me chegou. Não me contentava com o interior do infinito. Então peguei na mochila e sai da janela. Em busca do fim do mundo.
“ Vais morrer quando encontrares o Fim do Mundo.”
Não vou, não.
“Mais longe do que o fim do mundo está o fim do coração.“
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