Durante a minha hora de almoço rodei pelo Saldanha e comprei em segunda mão um livro
sobre a origem Universo.
Enquanto descia para o metro prendendo as mãos na minha mala à tiracolo, que nunca mais
tinha usado, dei-me conta que o Outono tinha chegado.
E foi quando o metro chegou à minha estação que fechei o livro, sem nada para marcar
a página onde ficara.
Levei a mão à mala esquecida e procurei qualquer coisa que servisse. E veio-me um bilhete de
avião perdido, duma viagem que fizera.
Munique, estava escrito.
“O meu Universo é finito mas não tem fronteiras”. Porque já fui três vezes a Munique e deixo a minha vida por aí.
Às vezes encontro-a pela rua e dou-me conta de quanto gosto dela.
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