Devo-te o prefácio de um livro.
Sempre escrevi, para que um dia te pudesse dedicar os meus poemas.
Escrever “para a minha amiga A., para quem o Mundo foi mais do que um
Monstro. Foi Real”.
Mais ninguém merecia um prefácio do que tu.
E eu falhei em tudo o resto que te dei. E não escrevi o livro.
O tempo passa. Gastamo-nos nas esquinas, nos cigarros, nas fodas.
Gastamo-nos a ter razão e a beber para esquecer a puta da vida.
Nada disso interessa.
Nunca interessou.
Afinal, que farias tu com um prefácio?
A Realidade há muito que te comeu os olhos.
Sempre escrevi, para que um dia te pudesse dedicar os meus poemas.
Escrever “para a minha amiga A., para quem o Mundo foi mais do que um
Monstro. Foi Real”.
Mais ninguém merecia um prefácio do que tu.
E eu falhei em tudo o resto que te dei. E não escrevi o livro.
O tempo passa. Gastamo-nos nas esquinas, nos cigarros, nas fodas.
Gastamo-nos a ter razão e a beber para esquecer a puta da vida.
Nada disso interessa.
Nunca interessou.
Afinal, que farias tu com um prefácio?
A Realidade há muito que te comeu os olhos.
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