Ás vezes apetece-me telefonar-te
e dizer que gosto de ti.
(Ainda que não saiba se o céu
é azul
ou se as flores renascem...)
Ás vezes apetece-me ser fugaz,
concentrar o Universo num
gesto.
Mas isso é quando me sinto
maior do que a Terra
Infinitamente próxima do
buraco negro
que me suga a luz.
Amanha a sombra dos prédios
vai cobrir-me a face
e entalar-me mais uma vez
na pequenez do horizonte.
O sabor amargo do café pela
manha
vai cobrir-me do ridíulo
que seria telefonar-te
( e a vontade que tinha
de fazê-lo fica a gravitar o
buraco negro)
Lúcia 24/01/06
1 comment:
o poema está muito bom na minha opiniºao.Gostei muito, como tu sabes. O título é que não é um poço de originalidade né?..lol
**ines
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