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Tuesday, October 10, 2006

Há dias assim

Ha dias assim. Confusos, cinzentos, pessimistas. Dias em que só vemos os nossos medos e só cheiramos o negro do que nos sufoca o coração.
Há dias em que percebemos claramente que deviamos ir embora, conhecer o Mundo para adquirir experiência, para não sermos assim tão susceptíveis. Mas depois, claramente percebemos que a isso se chama fugir. E tudo se torna confuso novamente.
Há dias assim, em que deviamos morrer por cinco minutos. Sentir a dor extrema, fulminante... depois já nada podia ser pior que isso, e já estariamos preparados para voltar a viver.

8 comments:

pantalaimon said...

Realmente há dias assim.Dias onde chove seguidamente sem um unico arco-iris para nos acalmar a vontade de fugir, de se ser um pouco cobarde.Há realmente dias assim, em que o céu parece que nos vai esmagar de tão perto; que podemos percorrer toda a Terra em 5min.
Dias em que não somos suficientemente corajosos para termos a cobardia de fugir e gritar.

bjs Pan =))

Kai Mia Mera said...

Há duas frases que me dão força quando também tenho dias assim, uma de séneca:"O bom piloto, mesmo com a vela rasgada e de todo desarmado, repara as feridas da sua nave para prosseguir a sua rota." e outra de Robert Louis Stevenson "O Objectivo da Vida é a única fortuna que vale a pena procurar, e esta não se encontra em terras distantes mas em nós próprios”.

Espero que de uma maneira ou de outra elas te possam ajudar!!

Beijinhos

Alice in Wonderland said...

Kai mia mera , muito obrigado pelas tuas palavras e citações! Estive a ver o teu blog e gostei muito :)
No entanto, receio não saber exactamente quem és! :S Perdoa-me a falha...

Beijinhos!

Kai Mia Mera said...
This comment has been removed by a blog administrator.
Kai Mia Mera said...

Não faz mal, eu tb n sei quem és, descobri o teu blog por acaso!! ;-)

Kai Mia Mera said...

Já agora, permites me que link o teu blog?

Alice in Wonderland said...

Claro! :)
Ja vi que também gostas de Lewis Carrol!

Beijinhos

Kai Mia Mera said...

Sim, gosto! ;-)
Existe uma interpretação do Deleuze sobre o imaginário de Lewis Carrol muito interesante!

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