"O homem de neve olhou para dentro da casa e viu um objecto preto bem brunido, com o seu forno de cobre. Por baixo luzia o lume. E o boneco sentiu uma sensação difícil de explicar.
(...) Era o degelo. Este aumentou, o homem de neve diminuiu. Não disse nada, não se queixou. Tinha de ser assim.
Certo dia esbarrondou-se. No lugar onde ele estivera, ficou um atiçador do lume, em volta do qual os garotos o haviam modelado.
-Agora compreendo- disse o cão. - O sujeito, afinal tinha o atiçador no corpo, não admira que sentisse nostalgia do fogão. Foi isso que o matou. "
O Homem da Neve - Hans Cristian Andersen
(...) Era o degelo. Este aumentou, o homem de neve diminuiu. Não disse nada, não se queixou. Tinha de ser assim.
Certo dia esbarrondou-se. No lugar onde ele estivera, ficou um atiçador do lume, em volta do qual os garotos o haviam modelado.
-Agora compreendo- disse o cão. - O sujeito, afinal tinha o atiçador no corpo, não admira que sentisse nostalgia do fogão. Foi isso que o matou. "
O Homem da Neve - Hans Cristian Andersen
2 comments:
kurtcobain
Um dia descubro o porquê desta tristeza melancólica nos textos do Andersen... sinto sempre que, a mesma história, escrita por outro individuo, perdia tristeza.
O segredo está no Hans Christien Andersen.
Um dia descubro o porquê desta tristeza melancólica nos textos do Andersen... sinto sempre que, a mesma história, escrita por outro individuo, perdia tristeza.
O segredo está no Hans Christien Andersen
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