Ainda reflexos do dia de ontem... Resolvi escrever aqui mais um poema da Sophia de Mellho Breyner... retirado do livro de poemas "Mar", que eu tanto gosto. Oferecido pela minha mãe, que mo comprou na feira do livro aqui da Amadora. Nesse ano tinha tinha perdido a cabeça e gastei quase tudo em livros que vi à venda...
Mar sonoro, mar sem fundo mar sem fim.
a tua beleza aumenta quando estamos sós.
e tão fundo intimamente a tua voz
segue o mais secreto bailar do meu sonho
que momentos há em que eu suponho
seres um milagre criado só para mim.
É sempre estranho pensar que existem pessoas que nunca viram o Mar...
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Wednesday, February 23, 2005
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2 comments:
Eu nem sequer concebo nunca ter visto o mar :|...sentir a maresia, a humidade, os salpicos, o fresco, o marulhar, é que não consigo mesmo.
Aliás, isso agora fez-me lembrar aquela conversa que uma vez tivemos acerca do que se faz na praia quando nos deitamos na toalha a ouvir o mar :)
Havias de ler um conto da Sophia que se chama "A casa do mar", é do livro "Histórias da Terra e do Mar"...é TÃO LINDO!! :)
Talvez já tenha lido pelo menos uma parte desse conto, porque me lembro muito bem de uma descrição espectacular duma casa na praia, da Sophia... Mas como ela gostava muito do Mar podia não ser desse conto. Obrigada pela referência, vou procurar o livro... :)
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